sábado, 3 de dezembro de 2011

A História do Lápis

O MENINO OLHAVA A AVÓ ESCREVENDO uma carta. A certa
altura, perguntou:
— Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
— Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto,
mais importante do que as palavras, é o lápis que estou
usando. Gostaria que você fosse como ele quando
crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de
especial.
— Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
— Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há
cinco qualidades nele que, se você conseguir mantêlas,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
“Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas
não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia
seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele
deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
“Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar
o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz
com que o lápis sofra um pouco, mas no fi nal, ele está
mais afi ado. Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor.
“Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos
uma borracha para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fi zemos não é necessariamente
algo mau, mas algo importante para
nos manter no caminho da justiça.
“Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não
é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafi te que
está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece
dentro de você.
“Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa
uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você
fi zer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente
de cada ação.”
Paulo Freire

domingo, 4 de setembro de 2011

MEU DIA COM ARTE

Hoje o grupo de teatro Novos Novos, que João Gabriel faz parte, organizou um evento muito bacana "MEU DIA COM ARTE".  Foi uma mistura de música, poesia, dança, dramatização e bazar (literatura, música, vestuário e artes). Foi muito animado, passamos uma manhã muito gostosa ao lado de amigos e familiares do grupo. João Gabriel parecia um pinto no lixo rsrsr fez a festa, comprou bijuteria para mim, para as tias e para as avós. Meu Cunhado Daniel Gomes tocou junto com sua Banda Est´outros (muito boa por sinal, todos amaram) e minha tia Rosana Paulo também marcou presença contando história, fora as outras apresentações que foram belíssimas, inclusive as improvisadas.
Este projeto teve como objetivo levantar fundos para a peça que o grupo pretende montar em Dezembro e foi um sucesso. Em novembro vamos realizar outro ainda melhor.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lenda Indígena


"Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo.
- Nós nos amamos... E vamos nos casar - disse o jovem, e nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã...Alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos...Que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... E trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro – deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco. O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... E viu eram verdadeiramente formosos exemplares...
- E agora o que faremos? - perguntou o jovem – as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?
Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.
- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... Quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... A águia e o falcão tentaram voar, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse: Jamais esqueçam o que estão vendo... Este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro...
Se quiserem que o amor entre vocês perdure..."Voem juntos... mas jamais amarrados".
 
Autor Desconhecido

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Paradoxo da Linha Laranja

Hoje, depois de um dia igual a todos, peguei meu velho buzú para casa. Sentei na cadeira (coisa rara) e uma mulher sentou na cadeira na minha frente. Percebi que no cabelo da mulher tinha uma linha de cor laranja. Vocês podem me perguntar, e o que você tem haver com isso? Aparentemente nada. A linha estava no cabelo da mulher e não no meu. No entanto aquela infeliz linha laranja estava de algum jeito me incomodando, meus olhos estavam sendo atraídos de uma forma estranha. Então me deu uma vontade louca de tirar aquela linha do cabelo daquela mulher que eu nunca vi na vida. Ao mesmo tempo me questionava. E se ela percebesse e não gostasse? E se as outras pessoas que estavam no ônibus vissem e achassem estranho aquela minha atitude? Fiquei a metade do percurso para casa incomodada com aquela situação, até que resolvi tirar aquela linha do cabelo da mulher. 
Nesse momento senti um frio na barriga, uma sensação de medo, por ter invadido um espaço de um desconhecido, logo depois uma sensação de alívio, por ter resolvido aquele problema, que não era meu mas me incomodava.
Fiquei pensando sobre aquela experiência. E percebi que muitas vezes encontramos pessoas que tem um aparente problema que ela mesma não se dá conta que tem, mas de alguma forma aquele problema que não é seu te incomoda. Então você fica com vontade de fazer alguma coisa por aquela pessoa, mas ao mesmo tempo com receio de criar uma situação chata, a pessoa pode não admitir que existe algo nela que precisa de ajuda para resolver.
Mas poder ajudar alguém mesmo que seja difícil e arriscado pode ser gratificante.
Meu ponto de ônibus chegou e eu encerrei a minha viagem, quando levantei da cadeira percebi que a linha laranja que pensei ter me livrado estava presa na minha calça....

Ou seja, às vezes é melhor não se meter nos problemas alheios, pois ele pode virar o seu problema...

sábado, 19 de março de 2011

Um ciclo se fechou para dar início a outro.

Ontem foi meu último dia de trabalho na empresa onde permaneci 1 e 2 meses. Tive que me despedir dos meus colegas, chefes e da minha mesa de trabalho. Dessa vez foi complicado, foi difícil dizer adeus, gostei muito de trabalhar lá. Foi muito bom descobrir a essência daquelas pessoas, que muitas vezes se escondem dentro de uma cara feia ou de um mau humor, mas que no fundo essas pessoas são do bem, de coração de ouro, que me ajudaram muito na minha trajetória dentro da empresa, onde pude aprender com eles e amadurecer como pessoa e como profissional. Claro que existem aquelas pessoas que não tem jeito, são de coração pequeno e espírito inferior, mas são a minoria da minoria e desses só tenho pena, não levo rancor.  
Saber que você é querido pela maioria das pessoas no seu ambiente de trabalho e ser reconhecida pela sua competência pelo seu chefe e colegas é algo sublime, tudo o que for de ruim vira pequeno e insignificante. É uma pena ter passado pouco tempo lá, mas estou feliz, pois o motivo da minha saída é porque estou colhendo o fruto da semente que plantei e venho regando a muito tempo. Passei no concurso público, hoje posso dizer que sou Pedagoga e que vou exercer a profissão que tanto batalhei para conquistar. Sei que esse é o meu primeiro passo para um caminho de vitórias que trilhei para mim. Darei o melhor de mim mais do que nunca, para conquistar o meu objetivo maior.
Quero aproveitar para dizer a todos, para nunca desistirem dos seus sonhos. Ter fé em Deus, e andar pelo caminho da verdade e da bondade, sem ter que passar por cima de ninguém, fazer o seu e batalhar muito que um dia, mais cedo do que você pensa, os frutos aparecem. Nunca duvidei disso, e foi no momento que me sentir mais fraca que fiquei mais forte, corri atrás dos meus sonhos e eles estão se tornando realidade.
Graças a Deus tenho a minha família que me apóia e meus amigos que estão na minha torcida para tudo dar certo.  
Obrigada a todos por tudo.

sábado, 12 de março de 2011

Carnaval no Capão - Chapada Diamantina

Não passei o carnaval chapada e sim na Chapada, Chapada Diamantina, mais precisamente no Vale do Capão.
Lugar simplismente maravilhoso e lindíssimo. Fui com meu namorado, filho e mais 9 pessoas (prima e amigos). Fizemos a trilha da Cachoeira da Fumaça, onde achei que ia morrer de tão cansativo que foi, mas sobrevivi para contar história. Teve gente que ficou de piriri no topo da cachoeira e desceu em tempo recorde parecendo um pinguim rsrs. Gabriel, meu filho, ficou encantado, parecia que nesceu no meio do mato de tão a vontade que ficou. Fizemos outras trilhas, conhecemos outras cachoeiras e morros, mas a cachoeira da fumaça é algo que não tem comparação, apesar da trilha ser muito cansativa, no final é muito compensador. 
Essa é a segunda vez que vou na Chapada Diamantina, mas tenho certeza que não será a último, estou construindo uma história de amor por esse lugar. Tem tantos lugares que ainda não conheci... tô achando melhor ir embora pra Chapada.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Retorno

Estava mais uma vez sumida, mas estou de volta. Da minha última postagem até hoje muita coisa aconteceu mas eu não tive saco nem tempo para postar nada do que se passava em meu cotidiano.  E continuo sem saco para relatar tudo que aconteceu.. Então deixa o passado pra lá, ok?!
Estou aproveitando esse momento de total maresia aqui no trabalho para escrever um pouquinho ...
Bom...Carnaval chegando, todo mundo animado pra folia, menos eu, pelo menos para a folia... "vou vazar" respondendo a enquete do blog "Coisas para fazer em Salvador".
Tô fora de empurrão, pisão no pé, banho de cerveja, pisar em poças de xixi, ficar com perna cheia de lama, ser roubada por vagabundo, levar puxãozinho cabelo de um monte de idiota...enfim...coisas desse tipo que atualmente abomino. Até já curtir alguns carnavais nessa minha vida e gostei, mas pra mim já deu...é sempre a mesma coisa. Carnaval virou festa de turista e,como sou soterapolitana, essa festa não me cabe mais... mas posso virar turista também de outras bandas. Vou viajar, esse será o 4º ano que não brinco no carnaval e aproveito o feriado para viajar...e não me arrependo...adooooro viajar, esse ano vou voltar para a Chapada de Diamantina, vou fazer trilha no Capão, e não vejo a hora de pegar estrada. Isso aqui (local de trabalho) hoje está uó do borogodó e Salvador está um caos.
Quando eu voltar de viagem e tiver um tempinho, volto para contar minhas aventuras no Capão.

Por hoje é só e tá bom... Bom Carnaval pra quem fica!